domingo, 6 de novembro de 2011

Concerto Pedagógico - Tema 3


Música Clássica

O período clássico, que vai de cerca de 1750 a 1820, estabeleceu muitas das normas de composição, apresentação e estilo. Foi durante este período que o piano se tornou o principal instrumento de teclado. Os quesitos básicos necessários para uma orquestra tornaram-se razoavelmente padronizadas (embora viessem a crescer à medida que o potencial de uma gama maior de instrumentos passou a ser desenvolvido nos séculos seguintes). A música de câmara cresceu e passou a abranger grupos com 8 ou até 10 músicos, em serenatas. A ópera continuou seu desenvolvimento, com estilos regionais evoluindo paralelamente na Itália, na França e nos países de língua alemã, e a ópera-bufa, ou ópera cômica, conquistou maior popularidade. A sinfonia despontou como forma musical, e o concerto foi desenvolvido até se tornar um veículo para demonstrações de virtuosismo técnico dos instrumentistas. As orquestras dispensaram o cravo (que fazia parte do tradicional continuo, no estilo barroco) e passaram a ser regidas pelo primeiro-violino (conhecido como o spalla).
Instrumentos de sopro se tornaram mais refinados durante o período clássico. Enquanto instrumentos de palheta dupla como o oboé e o fagote eram razoavelmente padronizados no barroco, a família da clarineta, de palheta simples, não eram utilizados com frequência até que Mozart ampliasse o seu papel nos contextos orquestrais, de câmara e de concerto.
O Classicismo na música é caracterizado pela claridade, simetria e equilíbrio, seu período coincidiu com o Iluminismo, que enfatizava a razão e a lógica.
Como já foi dito, a "música clássica", propriamente dita, corresponde a um período da história da música, também referido como Classicismo vienense. Alguns autores preferem escrever, para evitar confusões, música Clássica (com o C maiúsculo) para referir-se a música Erudita composta no período do Classicismo.
Período clássico é o período da música erudita ocidental entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX, caracterizada pela claridade, simetria e equilíbrio. Os compositores mais conhecidos do período são Franz Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Ludwig van Beethoven (1770-1827), embora este último mostrasse características do Romantismo desde sua Terceira Sinfonia.
Na cultura ocidental, a segunda metade do século XVIII coincidiu com a última parte do Período do Iluminismo. Este movimento, humanitário e secular por natureza, enfatizava a razão, a lógica e o conhecimento. Aqueles que se baseavam na religião, na superstição e no sobrenatural para manterem as posições de poder, viram a sua autoridade questionada e eventualmente reduzida. A crença nos direitos humanos e na irmandade sobrepôs-se ao direito divino dos reis, até então considerado inegável. Ambas as revoluções americana e francesa foram combatidas durante esta metade do século. Considerando este período como um grande ponto de reviravolta, os filósofos e escritores promoveram a razão em detrimento do costume ou da tradição como o melhor guia da conduta humana. Uma mudança paralela ocorreu na música ocidental durante a segunda metade do século XVIII. Denominado normalmente "Período Clássico", este período musical era caracterizado pela objetividade (controle, brilho e requinte), claridade, periodicidade (fraseologia regular) e equilíbrio.
Na história da música ocidental, o estilo que se desenvolveu durante os anos precedentes (1720/30 - 1770) é conhecido por "pré-clássico" ou menos pejorativo, o estilo de "meados do século". O gosto musical alterou-se profundamente como aconteceu com as artes visuais. Tal como estas últimas que revelaram uma preferência pelo equilíbrio e pela claridade da estrutura, também estas características tornaram-se pontos fulcrais para os compositores. No início, a composição musical passou de um estilo ornado do período Barroco para um estilo popular de extrema simplicidade. Os compositores deste período criaram obras que transpareciam claridade e acessibilidade acima de tudo; na verdade, reagiam contra o denso estilo polifônico do último período Barroco. Estas características encontram-se nas sinfonias de compositores como Giovanni Battista Sammartini (1700/01-1775) e Johann Stamitz (1717-1757). Estes traços de claridade e simplicidade, juntamente com uma elaboração sistemática de idéias, uma aproximação universal à expressão musical e uma preocupação com o equilíbrio entre estrutura e expressão, formam a base do estilo clássico.
Embora muitos compositores tenham vivido e composto durante o Período Clássico, as três maiores figuras são Franz Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Ludwig van Beethoven (1770-1827). Cada um contribuiu significativamente para a sinfonia, a sonata para piano, a música de câmara- o quarteto de cordas em particular - e para a música de igreja. Todos utilizaram a Forma-sonata, que constitui o cerne do Período Clássico. A estrutura da sonata clássica, dependendo primeiro e principalmente do movimento harmônico, foi a forma predominante numa vasta série de primeiros movimentos de sinfonias, sonatas e obras de câmara. Foi também utilizada de outras formas, assim como em movimentos lentos e conclusivos dos gêneros mencionados, em movimentos de grande magnitude, aberturas e em algumas partes de óperas. Neste último campo, Haydn e Mozart escreveram obras que foram bem recebidas pela audiência de então; contudo, só Mozart foi incluído no atual repertório lírico.
Os historiadores teriam inserido facilmente Haydn e Mozart no Período Clássico. A vida de ambos encaixa-se nitidamente no período em questão; além disso, neles encontra-se uma exploração preliminar do estilo dos meados do século, que depois é convertido num estilo mais pessoal e totalmente desenvolvido, trazendo consigo os traços esperados de um compositor clássico. Beethoven é mais problemático porque a sua música abrange os períodos Clássico e Romântico. As suas primeiras obras (até cerca de 1802) inserem-se no estilo do período em questão. As últimas obras, cheias de drama, tensão, exploração harmônica e estrutural são melhor discutidas dentro do contexto do século XIX.



Brasil(Clássico)


D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara, como regente para governar o Brasil. O governo português tentou transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados desde 1808. Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país de Portugal, em 7 de setembro de 1822. Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano.
Naquele tempo quase todos os brasileiros eram a favor de uma monarquia e o republicanismo teve pouco apoio. A subsequente guerra da independência do Brasil propagou-se por quase todo o território, com batalhas nas regiões norte, nordeste e sul. Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824 e a independência foi reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado de Rio de Janeiro.A primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país. D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831 e foi para a Europa para recuperar a coroa de sua filha, deixando para trás seu filho de cinco anos e herdeiro, que viria a ser Dom Pedro II. Como o novo imperador não pôde exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi criada. Disputas entre facções políticas levaram a rebeliões e uma instável, quase anárquica, regência. As facções rebeldes, no entanto, não estavam em revolta contra a monarquia, embora algumas declarassem a secessão das províncias como repúblicas independentes, mas só enquanto Pedro II era menor de idade. Devido a isso, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente e "o Brasil desfrutou de quase meio século de paz interna e progresso material rápido." Forças brasileiras (de uniforme azul escuro) lutam contra o exército paraguaio durante a Batalha de Avaí, na Guerra do Paraguai.O Brasil ganhou três guerras internacionais durante os 59 anos de reinado de Dom Pedro II (a guerra do Prata, a guerra do Uruguai e da guerra da Tríplice Aliança) e testemunhou a consolidação da democracia representativa, principalmente devido à realização de eleições sucessivas, e irrestrita liberdade de imprensa. A escravidão foi extinta após um lento, mas constante, processo, que começou com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850 e terminou com a abolição da escravatura em 1888. A população escrava estava em declínio desde a independência do Brasil: em 1823, 29% da população brasileira era composta por escravos, enquanto em 1887 o percentual havia caído para 5%.
Quando a monarquia foi derrubada em 15 de novembro de 1889, houve pouca vontade no Brasil para mudar a forma de governo de monarquia para república, D. Pedro II estava no auge de sua popularidade entre seus súditos. O golpe militar republicano era apoiado por antigos proprietários de escravos que se ressentiam da abolição da escravatura no Brasil, ocorrida em 1888, com a assinatura da lei Áurea por D. Isabel de Bragança, a regente e princesa imperial.




























Mundo(Clássico)




O Avanço Tecnológico
 
   O avanço tecnológico acelerou a passagem de uma economia essencialmente agrária e artesanal para uma economia industrial, e isso transformou a vida das pessoas no século XIX.
   Com a Revolução Industrial as pessoas podiam viajar em trens a vapor, numa velocidade de 150 km por hora, ou em navios também movidos a vapor.
   A Revolução Industrial trouxe progresso e inúmeros benefícios materiais e conforto às pessoas.  A máquina diminuiu os esforços físicos dos homens. A burguesia chegou ao poder e passou a conduzir a economia. As casas burguesas da Inglaterra, no século XIX, já contavam com iluminação a gás. Luxos como cortinas e tapetes tornaram-se mais acessíveis, sobretudo quando adquiridos nos grandes magazines que surgiram em Londres ou Paris a partir de 1840.
   A vida ficou mais interessante com as máquinas fotográficas, os gramofones, as máquinas de escrever e as porcelanas inglesas, entre outros.
     Antonio S. G. Meucci criou um protótipo do telefone, e vendeu a sua criação a Alexander Graham Bell, que o aperfeiçoou em 1876 e o patenteou como invenção sua. Somente em 2002, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução reconhecendo Meucci como o inventor verdadeiro do telefone.

     Em 1900, a maior parte do mundo estava interligada pelos cabos do telégrafo elétrico.
   Com os avanços as notícias difundiam-se com mais rapidez.

  As Cidades do Século XIX

   Mas, os benefícios do progresso não eram para todos. As cidades do século XIX, como Londres ou Paris, cresceram sem planejamento. Operários e burgueses já não dividiam a mesma vizinhança; os trabalhadores moravam junto às fábricas enquanto os patrões moravam nos subúrbios mais distantes e arborizados.
   As cidades foram surgindo em torno das fábricas. As ruas eram estreitas e formavam labirintos; as casas dos operários eram pequenas e miseráveis, grudadas umas às outras. Os cômodos não tinham janelas.
   O ar sufocava com os gases das chaminés e não havia serviços públicos básicos, como água limpa ou rede de esgotos. Essas cidades industriais eram feias, sujas e tristes; seus rios, imundos. Essa situação favorecia a disseminação de epidemias e doenças; cólera, varíola, escarlatina e tifo eram frequentes entre os trabalhadores. O trabalho nas fábricas consumia cerca de 15 horas por dia de homens, mulheres e crianças – algumas com apenas 5 anos. Os salários eram muito baixos, não permitindo aos trabalhadores usufruírem das maravilhas da sociedade industrial.  
   As aldeias transformaram-se em grandes cidades e parte da população rural deslocou-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Aliado ao aumento da produção e da produtividade houve sensível aumento populacional: entre 1750 e 1850, a população da Inglaterra quase triplicou.
   O preço na alimentação foi reduzido com o progresso nos métodos agrícolas – a máquina semeadora é um exemplo -, a importação de mercadorias de outros países, como os Estados Unidos, e o barateamento nos transportes devido às estradas de ferro.
   A invenção da comida enlatada, que se conservava por muito mais tempo, mudou hábitos alimentares. Se até o século XIX, o alimento sempre vinha das hortas e plantações locais, a partir de então ele poderia vir de qualquer canto do mundo.
   
  O Trabalho nas Indústrias Têxteis

   Com a introdução das máquinas, a força muscular deixou de ser necessária ao trabalhador das indústrias têxteis. Passou a ser aproveitado então o trabalho de mulheres e crianças, com salários que chegavam a ser a metade do que se pagava a um homem adulto. Os dedos finos das crianças eram úteis na manutenção das máquinas e seu porte físico adequado ao espaço apertado entre as instalações.
   A disciplina era rigorosa e os acidentes de trabalho eram muito frequentes, reflexos de má alimentação e fadiga. Algumas crianças trabalhavam sobre pernas de pau, para alcançarem os teares. Se adormecessem, podiam ter seus dedos estraçalhados nas engrenagens.
   A literatura dessa época fala de personagens pálidos, quase sem vida. A partir de meados do século XIX, houve melhoras nas condições de trabalho, devido e reações e pressões dos próprios trabalhadores organizados em associações e sindicatos.

  James Watt

   Entre 1769 e 1782, o escocês James Watt aperfeiçoou a máquina a vapor. Sua máquina logo foi adaptada ao tear, aos navios e fez nascerem as locomotivas. 
    Mais tarde, a Revolução Industrial prosseguiu com a metalurgia, a eletricidade, a indústria química, o motor à explosão e a energia nuclear.
   Depois da invenção das máquinas, a vida começou a se acelerar. A travessia do oceano Atlântico, que duraria de seis a oito semanas (as naus que descobriram o Brasil demoraram 43 dias para chegar aqui, por exemplo), teve seu tempo reduzido de 8 a 15 dias. Em 1900, esse tempo diminuíra para uma semana. Nos anos de 1940, ainda de navio, fazia-se o trajeto entre Londres e Nova York em quatro dias e meio. Com o advento dos aviões, esse tempo caiu ainda mais: em 1950, os aviões comerciais faziam a travessia em 18 horas, com os aviões supersônicos (hoje, os aviões supersônicos estão limitados apenas a fins militares), pode-se fazer a viagem em apenas três horas.













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