terça-feira, 19 de maio de 2020

Produção de Texto Aula 13 Classes Gramaticais

As 10 classes de palavras ou classes gramaticais

 

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

 

Substantivo

É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: mesa, chuva, Brasil, beleza, corrida,etc .

Exemplos de frases com substantivo:

  • A Joana é muito inteligente.
  • O Brasil é lindo.
  • A tua beleza me encanta.
  • João foi à feira.

Há vários tipos de substantivos: comum(mesa, cadeira, geladeira), próprio(Lorena, Maria, Caloi, Gilda), concreto(carro, montanha, rio, mar), abstrato(amor, saudade, tristeza), coletivo (matilha, enxame, biblioteca).

Verbo

É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como: sairemos, corro, chovendo, nevou.

Exemplos de frases com verbo:

  • Sairemos esta noite?
  • Corro todos os dias.
  • Chovendo, eu não vou.
  • Nevou muito ontem.

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundantes.

Adjetivo

É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como: feliz, superinteressante, amável.

Não confundir tristeza com triste. Tristeza é uma emoção, um substantivo. triste é o estado da pessoa: João está triste. Ele tem tristeza. Tristeza é o estado de quem está triste.

Exemplos de frases com adjetivo:

  • A criança ficou feliz.
  • O artigo ficou superinteressante.
  • Sempre foi amável comigo.

 

Pronome

É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:

  • Eu aposto como ele vem.
  • Contigo vou até a Lua.
  • Aquele tipo não me sai da cabeça.

Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos, interrogativos, de tratamento.

Artigo

É a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

  • O menino saiu.
  • As meninas saíram,
  • Uns constroem, outros destroem.
  • Uma chance é o que preciso.

Os artigos são classificados em: artigos definidos e artigos indefinidos.

Numeral

É a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

  • Um pastel, por favor!
  • Primeiro as damas.
  • Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracionários e coletivos.

Preposição

É a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.

Exemplos de frases com preposição:

  • Entreguei a carta a ele.
  • As portas abrem após as 18h.
  • Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições acidentais.

Conjunção

É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

  • Vou, mas não volto.
  • Portanto, não sei o que fazer.
  • Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, finais e proporcionais).

Interjeição

É a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!, Viva! Psiu!.

Exemplos de frases com interjeição:

  • Olá! Sou a Maria.
  • Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.
  • Psiu! Não faça barulho aqui.

Advérbio

É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como: melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

  • O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.
  • Não acha que trouxe folhas demais?
  • O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação e dúvida.

 

O que é classe gramatical?

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na língua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte forma:

  • Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero e número: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.
  • Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Produção de Texto Aula 12

A Aldeia dos Magos Escondidos!


     Em um tempo antigo que não foi registrado em livros de história, houve uma guerra.
    Orcs, Humanos e Elfos lutavam entre si, alguns nem lembravam-se mais a razão. Para  poucos sábios magos humanos, aqueles que viveram o início da guerra, o motivo era vergonhoso.
Eles sabiam que a Vaidade e a Inveja dos Homens provocaram a Guerra das Três Raças.
     Os Homens se achavam mais belos e inteligentes que os fortes e poderosos Orcs; invejavam o Poder Mágico e a Beleza pura e celestial dos Elfos. E se viam ameaçados.
     A única maneira de vencer os Orcs seria dominar as técnicas de Guerra, o combate direto era impossível, a força bruta dos Orcs era imensa. Então, deveriam aprender a fabricar e usar armas, forjar armaduras, afiar as lâminas das espadas. Por outro lado, vencer os elfos era também difícil. Como sobrepujar a magia com espadas? Como derrotar Elfos arqueiros com suas Flechas flamejantes, congelantes e que nunca erravam o alvo? Apenas aprendendo Magia a luta seria justa. 
     Assim, Homens nefastos e sem remorsos, aprenderam a construir armas, escudos, imbuir pedras mágicas nas armaduras, envenenaram flechas, espadas, adagas. Encontraram livros de magia, aprenderam feitiços brancos e negros. Aprenderam técnicas de batalhas. Eles se prepararam para a Ofensiva em duas frente. Atacariam Elfos e Orcs ao mesmo tempo.
    Enfim, a Guerra acabou! Entre os mortos, milhares de Humanos, Orcs e Elfos. Não há vencedores em qualquer guerra. Só perdas, e muitas...    Um Conselho foi reunido, com os líderes de cada raça, e decidiram unanimemente proibir a magia dos humanos, pois eles usaram-na de forma errada. Entretanto, a Magia não escolhe quem a usa; e, ao longo das batalhas, estudiosos descobriram que poucos humanos eram sensitivos à magia e podiam canalizá-la sem as palavras usadas para invocá-la. Estes magos de nascença foram mortos um a um. Matança que obrigou os poucos sobreviventes a fugir, a se esconder. Fingir que eram pessoas sem esse dom, que para alguns era uma maldição. Cada um desenvolvia um tipo de poder. Todos extremamente fortes em suas habilidades, mas se não treinadas e sem estudar os modos corretos de desenvolvê-las, ficavam inertes, adormecidas.
    E a vida seguiu...
    Aos poucos as histórias foram sendo esquecidas, memórias antigas acabam distorcidas, misturadas à invenções, lendas, mitos. Mas uma coisa nunca mudou: a Magia era proibida. Nem sabiam mais o porquê.
    Entretanto não havia como impedir que crianças continuassem a nascer. E entre elas, nasciam aquelas que tinham a força em si. Quando o poder mágico despertava, eram escondidas, separadas de seus familiares, levadas para lugares onde os caçadores de magos não poderiam chegar. Eram treinadas para fingir, esconder e nunca usar seus dons. Sempre que eram levadas para longe, para lugares onde ninguém poderia encontrá-las, havia um mentor, um mago antigo oculto, vivendo junto aos habitantes do lugarejo, para acolher e treinar as crianças nessa arte de dissimulação, de camuflagem.
    Existia uma aldeia. Muito distante.
    Essa aldeia era um porto seguro para magos por ela atraídos. Sim. Ir ao lugar não era uma escolha consciente. Era um chamado. Ao chegarem próximos uma sensação de segurança e paz tomava aqueles que antes eram perseguidos. E assim se estabeleciam. Sempre em disfarces. Ao criar raízes no lugar, um se tornava o ferreiro, outro o padeiro, muitos arrendavam terras para plantar. Sempre escolhiam atividades onde força bruta era essencial ou que não necessitasse de amplos conhecimentos. Estudo e saber  também eram ligados à magia. Parece-me que conhecimento em todas as eras é considerado perigoso. Então, dessa forma, tornavam-se úteis às pessoas do vilarejo e espantavam suspeitas com demonstrações de saberes passíveis de despertarem olhares e pensamentos curiosos.
    Após a vida se nivelar a uma linearidade tal um lago onde a água não é acarinhada pelo vento. A paz primordial que sentiam transformava-se em novo chamado. Claro que os magos reconheciam outros magos. A magia era sentida. Mas faziam de tudo para anular essa força. Tentavam a todo custo serem invisíveis. Mas sabiam quem era quem. De todo modo era inevitável, assim desenvolveram códigos de comunicação. Em um futuro ataque poderiam ter que unir forças para defesa.
    E a vida seguia.
    Um dia um forasteiro apareceu.
    Nesses momentos, quando há um evento novo que altera o cotidiano, o curso da vida prende a respiração.
    No instante que ele surgiu, não houve apreensões ou perguntas sobre seu passado ou interesses, mas quando ele começou a fazer perguntas, um alerta de perigo tomou conta de alguns mais desconfiados.
    O Forasteiro não era diferente de alguns viajantes que cruzavam as estradas que rasgavam o vilarejo. Era o típico peregrino que buscava trabalho em outras paragens ou estava apenas de passagem em busca de outros destinos. Normalmente esses tipos ficavam um dia ou dois na estalagem que beirava a estrada principal e logo seguiam seu rumo. Ali ninguém ficava, não havia trabalho que sobrasse vagas ou destinos religiosos ou coisa que despertasse o interesse de ficar. Um lugar para dormir, comer e seguir seu rumo, se resumia a isso; e ninguém que morava ali, realmente criava as condições para que um desconhecido quisesse ficar.
    Mas havia um interesse diferente nesse homem de fora.
    Ele fazia perguntas, olhava os moradores com  curiosidade. Andava calmamente observando cada detalhe do lugar. Tentava ganhar a confiança dos moradores nativos ou oriundos de outros lugares como ele. Demonstrava uma vontade de estabelecer morada. Alguns não se incomodaram, ao contrário de um ferreiro.




Olá, amigos!

Minha parcela diária foi escrita e a de vocês como está?

Até amanhã.







sexta-feira, 15 de maio de 2020

Produção de Texto Aula 11

A Aldeia dos Magos Escondidos!


     Em um tempo antigo, que não foi registrado em livros de história, houve uma guerra.
    Orcs, Humanos e Elfos lutavam entre si, alguns nem lembravam-se mais a razão. Para  poucos sábios magos humanos, aqueles que viveram o início da guerra, o motivo era vergonhoso.
Eles sabiam que a Vaidade e a Inveja dos Homens provocou a Guerra das Três Raças.
     Os Homens se achavam mais belos e inteligentes que os fortes e poderosos Orcs; invejavam o Poder Mágico e a Beleza pura e celestial dos Elfos. E se viam ameaçados.
     A única maneira de vencer os Orcs seria dominar as técnicas de Guerra, o combate direto era impossível, a força bruta dos Orcs era imensa. Então, deveriam aprender a fabricar e usar armas, forjar armaduras, afiar as lâminas das espadas. Por outro lado, vencer os elfos era também difícil. Como sobrepujar a magia com espadas? Como derrotar Elfos arqueiros com suas Flechas flamejantes, congelantes e que nunca erravam o alvo? Apenas aprendendo Magia a luta seria justa. 
     Assim, Homens nefastos e sem remorsos, aprenderam a construir armas, escudos, imbuir pedras mágicas nas armaduras, envenenaram flechas, espadas, adagas. Encontraram livros de magia, aprenderam feitiços brancos e negros. Aprenderam técnicas de batalhas. Eles se prepararam para a Ofensiva em duas frente. Atacariam Elfos e Orcs ao mesmo tempo.
    Enfim, a Guerra acabou! Entre os mortos, milhares de Humanos, Orcs e Elfos. Não há vencedores em qualquer guerra. Só perdas, e muitas...    Um Conselho foi reunido, com os líderes de cada raça, e decidiram unanimemente proibir a magia dos humanos, pois eles usaram-na de forma errada. Entretanto, a Magia não escolhe quem a usa; e, ao longo das batalhas, estudiosos descobriram que poucos humanos eram sensitivos à magia e podiam canalizá-la sem as palavras usadas para invocá-la. Estes magos de nascença foram mortos um a um. Matança que obrigou os poucos sobreviventes a fugir, a se esconder. Fingir que eram pessoas sem esse dom, que para alguns era uma maldição. Cada um desenvolvia um tipo de poder. Todos extremamente fortes em suas habilidades, mas se não treinadas e sem estudar os modos corretos de desenvolvê-las, ficavam inertes, adormecidas.
    E a vida seguiu...
    Aos poucos as histórias foram sendo esquecidas, memórias antigas acabam distorcidas, misturadas à invenções, lendas, mitos. Mas uma coisa nunca mudou: a Magia era proibida. Nem sabiam mais o porquê.
    Entretanto não há como impedir que crianças continuem a nascer. E entre elas, nasciam aquelas que tinham a força em si. Quando o poder mágico despertava, eram escondidas, separadas de seus familiares, levadas para lugares onde os caçadores de magos não poderiam chegar. Eram treinadas para fingir, esconder e nunca usar seus dons. Sempre que eram levadas para longe, para lugares onde ninguém poderia encontrá-las, havia um mentor, um mago antigo oculto, vivendo junto aos habitantes do lugarejo, para acolher e treinar as crianças nessa arte de dissimulação, de camuflagem.
    Existia uma aldeia. Muito distante.
    Essa aldeia era um porto seguro para magos por ela atraídos. Sim. Ir ao lugar não era uma escolha consciente. Era um chamado. Ao chegarem próximos uma sensação de segurança e paz tomava aqueles que antes eram perseguidos. E assim se estabeleciam. Sempre em disfarces. Ao criar raízes no lugar, um se tornava o ferreiro, outro o padeiro, muitos arrendavam terras para plantar. Sempre escolhiam atividades onde força bruta era essencial ou que não necessitasse de amplos conhecimentos. Estudo e saber  também eram ligados à magia. Parece-me que conhecimento em todas as eras é considerado perigoso. Então, dessa forma, tornavam-se úteis às pessoas do vilarejo e espantavam suspeitas com demonstrações de saberes passíveis de despertarem olhares e pensamentos curiosos.
    Após a vida se nivelar a uma linearidade tal um lago onde a água não é acarinhada pelo vento. A paz primordial que sentiam transformava-se em novo chamado. Claro que os magos reconheciam outros magos. A magia era sentida. Mas faziam de tudo para anular essa força. Tentavam a todo custo serem invisíveis. Mas sabiam quem era quem. De todo modo era inevitável, assim desenvolveram códigos de comunicação. Em um futuro ataque poderiam ter que unir forças para defesa.
    E a vida seguia.
    Um dia um forasteiro apareceu.


Bom, meus amigos.

Só existem três histórias na humanidade:

1° O Escolhido;

2° O Forasteiro que chega na cidade;

3° Godzilla versus King Kong (Monstros lutando até a morte)

Essa vai envolver esses padrões, rs.

Brincadeira!

Na verdade são 7 tipos de histórias, rs.


Até mais.








Produção de Texto Aula 10

A Aldeia dos Magos Escondidos!


     Em um tempo antigo que não foi registrado em livros de história, houve uma guerra.
    Orcs, Humanos e Elfos lutavam entre si, alguns nem lembravam-se mais a razão. Para  poucos sábios magos humanos, aqueles que viveram o início da guerra, o motivo era vergonhoso.
Eles sabiam que a Vaidade e a Inveja dos Homens provocaram a Guerra das Três Raças.
     Os Homens se achavam mais belos e inteligentes que os fortes e poderosos Orcs; invejavam o Poder Mágico e a Beleza pura e celestial dos Elfos. E se viam ameaçados.
     A única maneira de vencer os Orcs seria dominar as técnicas de Guerra, o combate direto era impossível, a força bruta dos Orcs era imensa. Então, deveriam aprender a fabricar e usar armas, forjar armaduras, afiar as lâminas das espadas. Por outro lado, vencer os elfos era também difícil. Como sobrepujar a magia com espadas? Como derrotar Elfos arqueiros com suas Flechas flamejantes, congelantes e que nunca erravam o alvo? Apenas aprendendo Magia a luta seria justa. 
     Assim, Homens nefastos e sem remorsos, aprenderam a construir armas, escudos, imbuir pedras mágicas nas armaduras, envenenaram flechas, espadas, adagas. Encontraram livros de magia, aprenderam feitiços brancos e negros. Aprenderam técnicas de batalhas. Eles se prepararam para a Ofensiva em duas frente. Atacariam Elfos e Orcs ao mesmo tempo.
    Enfim, a Guerra acabou! Entre os mortos, milhares de Humanos, Orcs e Elfos. Não há vencedores em qualquer guerra. Só perdas, e muitas...    Um Conselho foi reunido, com os líderes de cada raça, e decidiram unanimemente proibir a magia dos humanos, pois eles usaram-na de forma errada. Entretanto, a Magia não escolhe quem a usa; e, ao longo das batalhas, estudiosos descobriram que poucos humanos eram sensitivos à magia e podiam canalizá-la sem as palavras usadas para invocá-la. Estes magos de nascença foram mortos um a um. Matança que obrigou os poucos sobreviventes a fugir, a se esconder. Fingir que eram pessoas sem esse dom, que para alguns era uma maldição. Cada um desenvolvia um tipo de poder. Todos extremamente fortes em suas habilidades, mas se não treinadas e sem estudar os modos corretos de desenvolvê-las, ficavam inertes, adormecidas.
    E a vida seguiu...
    Aos poucos as histórias foram sendo esquecidas, memórias antigas acabam distorcidas, misturadas à invenções, lendas, mitos. Mas uma coisa nunca mudou: a Magia era proibida. Nem sabiam mais o porquê.
    Entretanto não havia como impedir que crianças continuassem a nascer. E entre elas, nasciam aquelas que tinham a força em si. Quando o poder mágico despertava, eram escondidas, separadas de seus familiares, levadas para lugares onde os caçadores de magos não poderiam chegar. Eram treinadas para fingir, esconder e nunca usar seus dons. Sempre que eram levadas para longe, para lugares onde ninguém poderia encontrá-las, havia um mentor, um mago antigo oculto, vivendo junto aos habitantes do lugarejo, para acolher e treinar as crianças nessa arte de dissimulação, de camuflagem.
    Existia uma aldeia. Muito distante.

Olá, Amigos!

Tive tantas ideias que acho que podemos fazer um livro juntos.

Imaginem!

Caravelas que chegam aqui com elfos escondidos; navios de guerra Orcs.

Mas aqui já temos nossos próprios seres mitológicos.

Se pensarmos que esses seres são milenares e estão aqui desde quando os pilares do mundo foram construídos, as possibilidades são muitas, infinitas. Só dependem de um poder que temos: A Imaginação.

Podemos pensar em pesquisar de onde vêm esses seres, essas histórias folclóricas, mitológicas.


Aproveitando o VÊM:



Dica de gramática:



A forma VÊM, com acento circunflexo, também é do verbo VIR, só que da 3ª pessoa do plural. Observe: “Querido, seus pais VÊM almoçar com a gente domingo!” Por outro lado, VEEM, com dois ês, não é do verbo VIR, mas do verbo VER, e se refere à 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. Exemplo: João e Maria VEEM os carros passando em alta velocidade pela rua onde moram.

Voltando ao texto.

Lembram que a magia  era proibida para humanos?
E se esses humanos que possuíam as habilidades mágicas, no tempo da perseguição fugiram da Europa para as Terras d'além mar. E se o Brasil fosse antes do "Descobrimento" uma terra conhecida e usada para asilar monstros, magos, fugitivos?

Gostei dessa ideia.

Vou usar!

Mas e a história de vocês????

Façam no caderno!

Não vejo a hora de ler!!

Até mais!!!




















quinta-feira, 14 de maio de 2020

Produção de Texto Aula 09

Olá, Galera!

Com a dica sobre o uso de mitologias, me empolguei e coloquei várias informações nas aulas anteriores sobre monstros  folclóricos e alguns deuses de nossa mitologia indígena.
Acho que são super ideias para várias possibilidades de histórias.
Podemos usá-las à vontade!
Acho isso fantástico, pois são nossas raízes ancestrais.
DEVEMOS usá-las.
E isso é a ponta do Iceberg. A pontinha mesmo.
Só coloquei para dar aquela ilustrada na dica.
Quero com essa postagem, sugerir uma pesquisa sobre esse tema: Mitologia Brasileira!
Façam e me levem assim que as aulas voltarem.
Até a próxima!

Ah! Mais uma coisa!

Em relação à nossa história, podemos utilizar esses elementos brasileiros. Como nossos magos estão escondidos em aldeias longínquas, seria interessante esses asilados tentarem aprender mais sobre as histórias da terra, as lendas de onde vivem. Apesar da Guerra das Três Raças envolverem seres mitológicos europeus, podemos pensar em usar sabedorias populares brasileiras para dar um sabor diferente ao texto. Criar uma atmosfera mágica onde há mais seres mitológicos.
Pensem e me falem!
Até mais.

Produção de Texto Aula 08 - Deuses Indígenas Brasileiros

Deuses tupi-guaranis

 

 

TUPÃ

Chamado de “O Espírito do Trovão”, Tupã é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.

JACI

É a deusa Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução, um de seus papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando a volta para suas esposas. Filha de Tupã, Jaci é irmã-esposa de Guaraci, o deus Sol.

GUARACI

Filho de Tupã, o deus Sol auxiliou o pai na criação de todos os seres vivos. Irmão-marido de Jaci, a deusa Lua, Guaraci é o guardião das criaturas durante o dia. Na passagem da noite para o dia – o encontro entre Jaci e Guaraci –, as esposas pedem proteção para os maridos que vão caçar.

CEUCI

Protetora das lavouras e das moradias indígenas, Ceuci foi comparada pelos colonizadores católicos à Virgem Maria, por ter dado à luz de maneira milagrosa: seu filho, Jurupari – espírito guia e guardião –, nasceu do fruto da cucura-purumã (árvore que representa o bem e o mal na mitologia tupi).

ANHANGÁ

Inimigo de Tupã, Anhangá é o deus das regiões infernais, um espírito andarilho que pode tomar a forma de vários animais da selva. Apesar de ser considerado protetor dos animais e dos caçadores, é associado ao mal. Se aparece para alguém, é sinal de desgraça e mau agouro.

SUMÉ

Responsável por manter as leis e as regras, Sumé também trouxe conhecimentos como o cozimento da mandioca e suas aplicações. Em virtude da desobediência dos indígenas, Sumé um dia partiu – saiu caminhando sobre o oceano Atlântico, prometendo voltar para disciplinar os índios.

 

 

Divindades de outras tribos

 

AKUANDUBA

 

Trata-se de uma divindade dos índios araras, da bacia do Xingu, no Pará. Rigoroso, Akuanduba tocava sua flauta para trazer ordem ao mundo. Um dia, por causa da desobediência dos seres humanos, eles foram lançados na água. Os poucos sobreviventes tiveram que aprender do zero como dar continuidade à vida.

 

YORIXIRIAMORI

 

É um personagem do mito da “árvore cantante” dos ianomâmis. Com seu belo canto, Yorixiriamori deixava as mulheres encantadas, o que acabou despertando a inveja nos homens, que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro, e a árvore cantante sumiu da Terra.

 

YEBÁ BËLÓ

 

A “mulher que apareceu do nada” é a figura principal no mito de criação dos índios dessanas, do alto do rio Negro (fronteira Brasil-Colômbia). De sua iluminada morada de quartzo, Yebá Bëló criou todo o Universo – os seres humanos surgem a partir do ipadu (folha de coca) que ela mascava.

 

WANADI

 

Deus dos iecuanas, povo da divisa Brasil-Venezuela, Wanadi criou três seres para gerar o mundo. Porém, os dois primeiros fizeram um erro e acabaram criando uma criatura deformada, que representa o lado ruim da vida (fome, doenças, morte). Coube ao terceiro ser, então, concluir com sucesso o ato da criação.

 

O início e o fim de tudo

 

Para os arauetés, do médio Xingu (PA), um marido indignado criou o mundo.

 

 

1. Triste com um insulto da esposa, o deus Aranãmi começa a cantar e tocar seu chocalho. Com isso, cria o solo terreno e mais três níveis: dois celestes e um subterrâneo, com um rio e suas ilhas.

 

2. Alguns homens sobem até o primeiro nível celeste e se tornam seres divinos. Outros se elevam ainda mais, indo morar na segunda camada, o Céu Vermelho.

 

3. O solo então se rompe. Os homens caem no rio subterrâneo e quase todos são devorados por uma piranha e um jacaré gigantes. Os que escapam ficam vivendo nas ilhas.

 

4. Quando um habitante das ilhas morre, sua alma se divide em dois espíritos: um vaga por certo tempo pela terra; o outro fica na primeira camada celestial, em contato com os deuses.

 

5. De acordo com o mito, um dia a camada celeste se romperá. A partir daí, os seres humanos e divinos ficarão misturados e não haverá diferença entre o mundo dos mortos e o dos vivos.

Produção de Texto Aula 07 - MONSTROS BRASILEIROS

Olá!

Hoje vou postar uma lista de monstros brasileiros, para a gente ter dados para histórias futuras.



Arranca-Língua



Esta figura lendária é famosa em todo o Estado de Goiás. Descrito como uma figura gigantesca, de dez metros de altura, ele é conhecido por arrancar a língua de animais como vacas, cavalos e cabritos. Algumas histórias contam que o monstro teria atacado até humanos, sempre na calada da noite, quando todos dormiam.



Boitatá



No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra de fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. De acordo com a lenda, ela vive nas águas e pode se transformar numa tora de brasa, queimando aqueles que põem fogo na floresta.



Boto



A lenda do boto é muito difundida na região norte do País, onde há uma grande variedade deste mamífero de água doce. Diz a lenda que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um homem bem vestido, de branco e com um chapéu para cobrir suas grandes narinas.

Esse homem seduz as moças solteiras, levando-as para o fundo do rio e as engravidando. A crença foi tão difundida entre os mais velhos, que era comum que se pedisse para que forasteiros tirassem o chapéu para se ter a certeza de que não era o boto tentando engravidar as donzelas da vila. Quando uma mulher tinha um filho de um desconhecido, a criança acabava ganhando o apelido de ‘filho do boto’.



Caipora



Este ser é uma entidade mitológica tupi-guarani. É representado por um pequeno índio que habita a floresta e a protege dos caçadores e exploradores. A imagem do Caipora está intimamente ligada com a vida da floresta e ele é considerado o guardião das matas, capaz de afugentar presas, espancar cães farejadores e desorientar caçadores em seu domínio.


Curupira


Assim como o Caipora, este ser mitológico também é um protetor das matas brasileiras. Descrito como um anão de cabelos compridos e vermelho, sua principal característica é ter os pés virados para trás, para despistar os caçadores que vão atrás de suas pegadas. Curupira também imita sons de animais para confundir e até enlouquecer os invasores da floresta.



Iara



Pode também der chamada de mãe d'água, uma espécie de sereia brasileira. A Iara, segundo a lenda, tem olhos verdes, uma longa cabeleira e costuma banhar-se em rios, cantando uma melodia irresistível para os homens. Seduzidos pelo canto da sereia, os homens entram no rio com a bela moça e quase nunca voltam vivos.

Dizem que os homens que retornam acabam ficando loucos e precisam de um ritual de um pajé para serem curados.



Loira do banheiro



Esta lenda urbana é muito difundida em escolas de todo o Brasil. Segundo ela, após a pessoa fazer um ritual que inclui dar três descargas ou chutar o vaso sanitário, uma loira assustadora apareceria depois de ser invocada

A versão mais conhecida da lenda conta que a loira do banheiro era uma garota de 15 anos que vivia matando aula, muitas vezes no banheiro do colégio. Porém, um dia, a moça sofreu um acidente e, ao escorregar, teria batido a cabeça no chão do banheiro e falecido. Não conformada com o fim trágico e prematuro, sua alma passou a assombrar os banheiros das escolas e a sua fama se espalhou rapidamente.

Em outras versões conhecidas, a loira teria sido assassinada ou até se matado dentro do banheiro. Pouco se sabe, além do fato da tal loira do banheiro ser uma figura muito popular entre os adolescentes.



Mula sem cabeça



A figura da mula sem cabeça é muito difundida em todo o território brasileiro. Na maioria dos contos, ela é descrita como uma mulher que foi amaldiçoada por Deus por ter tido um relacionamento com um padre. Por causa do pecado, a mulher foi condenada a se transformar nesta criatura, na forma de mula e que expele fogo. A mula é vista, geralmente, galopando pelo campo do entardecer da quinta-feira até o amanhecer do dia seguinte.

De acordo com a lenda, o encanto acaba quando alguém de coragem tira o freio de ferro que a mula carrega. Assim, a mulher ressurgirá arrependida de seus pecados e renovada.



Negro d'água



Essa figura é bem conhecida nas regiões dos rios Tocantins e São Francisco. Segundo as histórias contadas, ele é um negro forte, mora nestes rios e assusta os pescadores que não deixam peixes para ele. Muitos pescadores levam uma garrafa de cachaça para despejar no rio para o negro d'água, para que ele não afugente os peixes ou vire sua embarcação.

A figura é descrita como uma mistura de homem com anfíbio, tendo nadadeiras e corpo coberto por escamas.




Saci Pererê



Este ser surgiu no sul do Brasil, na região das Missões, e se espalhou rapidamente por todo o território nacional. Conhecido por ser um ser brincalhão, o Saci é descrito como um jovem arteiro, de uma perna só e que não abandona o seu cachimbo.

Segundo a lenda, ele teria perdido a perna jogando capoeira e é um profundo conhecedor de ervas medicinais da floresta. As principais brincadeiras do Saci são esconder objetos e emitir ruídos misteriosos para assustar pessoas e animais. Sempre que um redemoinho de vento aparece levantando folhas, diz-se que é o Saci passando por aquele local.

Para capturá-lo, basta jogar uma peneira sobre ele e tirar o gorro para prendê-lo dentro de uma garrafa. Assim, ele obedeceria ao seu novo dono.

Pergaminho do Mestre

 Olá, Aventureiro! Se está aqui, decifrou o pergaminho.  Agora deve ir ao Mestre do Jogo e perguntar onde você e seu grupo devem encontrar a...