quinta-feira, 14 de maio de 2020

Produção de Texto Aula 07 - MONSTROS BRASILEIROS

Olá!

Hoje vou postar uma lista de monstros brasileiros, para a gente ter dados para histórias futuras.



Arranca-Língua



Esta figura lendária é famosa em todo o Estado de Goiás. Descrito como uma figura gigantesca, de dez metros de altura, ele é conhecido por arrancar a língua de animais como vacas, cavalos e cabritos. Algumas histórias contam que o monstro teria atacado até humanos, sempre na calada da noite, quando todos dormiam.



Boitatá



No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra de fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. De acordo com a lenda, ela vive nas águas e pode se transformar numa tora de brasa, queimando aqueles que põem fogo na floresta.



Boto



A lenda do boto é muito difundida na região norte do País, onde há uma grande variedade deste mamífero de água doce. Diz a lenda que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um homem bem vestido, de branco e com um chapéu para cobrir suas grandes narinas.

Esse homem seduz as moças solteiras, levando-as para o fundo do rio e as engravidando. A crença foi tão difundida entre os mais velhos, que era comum que se pedisse para que forasteiros tirassem o chapéu para se ter a certeza de que não era o boto tentando engravidar as donzelas da vila. Quando uma mulher tinha um filho de um desconhecido, a criança acabava ganhando o apelido de ‘filho do boto’.



Caipora



Este ser é uma entidade mitológica tupi-guarani. É representado por um pequeno índio que habita a floresta e a protege dos caçadores e exploradores. A imagem do Caipora está intimamente ligada com a vida da floresta e ele é considerado o guardião das matas, capaz de afugentar presas, espancar cães farejadores e desorientar caçadores em seu domínio.


Curupira


Assim como o Caipora, este ser mitológico também é um protetor das matas brasileiras. Descrito como um anão de cabelos compridos e vermelho, sua principal característica é ter os pés virados para trás, para despistar os caçadores que vão atrás de suas pegadas. Curupira também imita sons de animais para confundir e até enlouquecer os invasores da floresta.



Iara



Pode também der chamada de mãe d'água, uma espécie de sereia brasileira. A Iara, segundo a lenda, tem olhos verdes, uma longa cabeleira e costuma banhar-se em rios, cantando uma melodia irresistível para os homens. Seduzidos pelo canto da sereia, os homens entram no rio com a bela moça e quase nunca voltam vivos.

Dizem que os homens que retornam acabam ficando loucos e precisam de um ritual de um pajé para serem curados.



Loira do banheiro



Esta lenda urbana é muito difundida em escolas de todo o Brasil. Segundo ela, após a pessoa fazer um ritual que inclui dar três descargas ou chutar o vaso sanitário, uma loira assustadora apareceria depois de ser invocada

A versão mais conhecida da lenda conta que a loira do banheiro era uma garota de 15 anos que vivia matando aula, muitas vezes no banheiro do colégio. Porém, um dia, a moça sofreu um acidente e, ao escorregar, teria batido a cabeça no chão do banheiro e falecido. Não conformada com o fim trágico e prematuro, sua alma passou a assombrar os banheiros das escolas e a sua fama se espalhou rapidamente.

Em outras versões conhecidas, a loira teria sido assassinada ou até se matado dentro do banheiro. Pouco se sabe, além do fato da tal loira do banheiro ser uma figura muito popular entre os adolescentes.



Mula sem cabeça



A figura da mula sem cabeça é muito difundida em todo o território brasileiro. Na maioria dos contos, ela é descrita como uma mulher que foi amaldiçoada por Deus por ter tido um relacionamento com um padre. Por causa do pecado, a mulher foi condenada a se transformar nesta criatura, na forma de mula e que expele fogo. A mula é vista, geralmente, galopando pelo campo do entardecer da quinta-feira até o amanhecer do dia seguinte.

De acordo com a lenda, o encanto acaba quando alguém de coragem tira o freio de ferro que a mula carrega. Assim, a mulher ressurgirá arrependida de seus pecados e renovada.



Negro d'água



Essa figura é bem conhecida nas regiões dos rios Tocantins e São Francisco. Segundo as histórias contadas, ele é um negro forte, mora nestes rios e assusta os pescadores que não deixam peixes para ele. Muitos pescadores levam uma garrafa de cachaça para despejar no rio para o negro d'água, para que ele não afugente os peixes ou vire sua embarcação.

A figura é descrita como uma mistura de homem com anfíbio, tendo nadadeiras e corpo coberto por escamas.




Saci Pererê



Este ser surgiu no sul do Brasil, na região das Missões, e se espalhou rapidamente por todo o território nacional. Conhecido por ser um ser brincalhão, o Saci é descrito como um jovem arteiro, de uma perna só e que não abandona o seu cachimbo.

Segundo a lenda, ele teria perdido a perna jogando capoeira e é um profundo conhecedor de ervas medicinais da floresta. As principais brincadeiras do Saci são esconder objetos e emitir ruídos misteriosos para assustar pessoas e animais. Sempre que um redemoinho de vento aparece levantando folhas, diz-se que é o Saci passando por aquele local.

Para capturá-lo, basta jogar uma peneira sobre ele e tirar o gorro para prendê-lo dentro de uma garrafa. Assim, ele obedeceria ao seu novo dono.

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