segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Divulgando!

VIOESP - ASSOCIAÇÃO DE VIOLONISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

É como satisfação que, em meu nome e dos que estão trabalhando comigo nesse projeto, apresento a todos vocês a VIOESP – Associação de Violonistas do Estado de São Paulo. Com objetivo de trabalhar em prol do desenvolvimento do violão por meio de ações artísticas, educativas e sociais, desejamos finalmente suprir a antiga necessidade paulista de possuir sua própria associação.

Divulgando!

http://vioesp.wordpress.com/

domingo, 6 de novembro de 2011

Concerto Pedagógico - Tema 4


 Música Romântica
  
A Era Romântica é um período da história da música que se convenciona classificar entre o ano de 1815 até o início do século XX. Designa ainda qualquer música escrita durante esse período e que se enquadra dentro das normas estéticas do Período Romântico (neo - romantismo). Foi precedido pelo classicismo e sucedido pelas tendências modernistas.
A época do romantismo musical coincide com o romantismo na Literatura, Filosofia e Artes Plásticas. A idéia geral do romantismo é que a verdade não poderia ser deduzida a partir de axiomas. Certas realidades só poderiam ser captadas através da emoção, do sentimento e da intuição. Por essa razão, a música romântica é caracterizada pela maior flexibilidade das formas musicais e procurando focar mais o sentimento transmitido pela música do que propriamente a estética, ao contrário do Classicismo. No entanto, os gêneros musicais clássicos, tais como a sinfonia e o concerto, continuaram sendo escritos.
No romantismo, estabeleceram-se vários conceitos de tonalidades para descrever os vocabulários harmônicos herdados do Barroco e do Classicismo. Os compositores românticos tentaram juntar as grandes estruturas harmônicas desenvolvidas por Haydn e aperfeiçoadas por Mozart e Beethoven com suas próprias inovações, buscando maior fluidez de movimento, maior contraste, e cobrir as necessidades harmônicas de obras mais extensas. O cromatismo utilizou uma forma mais freqüente e variada, assim como as dissonâncias. A mudança de tom acontecia de maneira mais brusca que no Classicismo, e as modulações ocorriam entre tons cada vez mais distantes. As propriedades dos acordes de sétima diminuta, que permitem modular a praticamente qualquer tonalidade, foram exploradas exaustivamente.
Durante o Período Romântico, foram feitas analogias entre a Música e a Poesia ou a estruturas narrativas. Ao mesmo tempo, criou-se uma base mais sistemática para a composição e interpretação da música de concerto. Houve também um crescente interesse nas melodias e temas, assim como na composição de canções. Não esquecendo o grande desenvolvimento da orquestra sinfônica e do virtuosismo, com obras cada vez mais complexas.

































Brasil(Romantismo)


O Império do Brasil foi o Estado brasileiro existente entre 1822 e 1889, tendo a monarquia constitucional parlamentarista como seu sistema político. Precedeu a República dos Estados Unidos do Brasil, depois e atualmente, República Federativa do Brasil. Foi governado por um dos ramos da Casa de Bragança, conhecido como família imperial brasileira e constituiu o 11º maior império da história da humanidade. Teve seu início após a declaração da independência em relação ao reino unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 7 de setembro de 1822, e seu fim após o golpe de Estado militar que instaurou a forma republicana presidencialista, em 15 de novembro de 1889. Foi dividido em dois períodos e uma regência: o Primeiro Reinado, que se iniciou em 7 de setembro de 1822 e teve por fim quando D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831, iniciando, então, o período regencial, no mesmo ano, pois o príncipe imperial ainda era uma criança, e o Segundo Reinado, que foi iniciado em 23 de julho de 1840, com a declaração de maioridade e aclamação de D. Pedro II, e perdurado até a proclamação da República brasileira, em 15 de novembro de 1889. Este período da história do Brasil é denominado, tradicionalmente pela historiografia, como "Brasil Império", "Brasil Imperial" e "Brasil Monárquico
No dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, Pedro de Bragança tomou conhecimento de ordens vindas da corte portuguesa para que ele abandonasse o Brasil e fosse para Portugal ou então seria acusado de traição, com isso irritado bradou Independência ou Morte!, e assim desligou o Brasil de Portugal definitivamente. Em 12 de outubro de 1822, foi aclamado "Imperador Constitucional" e "Defensor Perpétuo do Brasil". Em 1º de dezembro do mesmo ano, realizou-se a cerimônia de coroação e sagração.

 

 

 

Elevação a império

Após a guerra da independência, em 1822, o título de príncipe do Brasil foi desvinculado do herdeiro presuntivo ao trono português (ver príncipe do Brasil (Brasil), passando esses a usar somente o título de duque de Bragança e Príncipe Real de Portugal, este último criado após a desvinculação. Nomeadamente, Dom Pedro I do Brasil foi o último a deter os títulos de duque de Bragança e príncipe-regente do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves, este último por um curto período pouco antes da independência. Dom Pedro, por sua vez, inicia a linhagem de imperadores do Brasil a partir de sua coroação como imperador do Brasil na Capela Imperial, Rio de Janeiro, em 12 de outubro de 1822. Contudo, apesar dos títulos de príncipe do Brasil, príncipe imperial do Brasil e príncipe do Grão-Pará perdurarem até os dias de hoje, apenas D. Pedro de Bragança e seu filho, Dom Pedro II, detiveram o trono imperial.
Após a abdicação de Dom Pedro I ao trono, inicia-se o período regencial, que vigorou até que Dom Pedro II ascendesse ao trono por meio do Golpe da Maioridade.












Mundo(Romantismo)


O século XIX significou o século da hegemonia mundial inglesa. Durante a maior parte desse período o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), daí ser reconhecido pela denominação de era vitoriana. Foi a era do progresso econômico-tecnológico e, também, da expansão colonialista, além das contínuas lutas e conquistas dos trabalhadores.

            Na busca de novas áreas para colonizar, a Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências, originando inúmeros conflitos e um crescente armamentismo que culminariam na Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914.

            A era do progresso industrial possibilitou a transformação de todos os setores da vida humana. O crescimento populacional e o acelerado êxodo rural determinaram o aparecimento das grandes cidades industriais: Londres e Paris, que em 1880 já contavam, respectivamente, com 4 e 3 milhões de habitantes. Esses grandes aglomerados humanos originaram os mais variados problemas de urbanização: abastecimento de água, canalização de esgotos, criação e fornecimento de mercadorias, modernização de estradas, fornecimento de iluminação, fundação de escolas, construção de habitações, etc.

            No aspecto social, estabeleceu-se um distanciamento cada maior entre o operariado (ou proletariado), vivendo em condições de miséria, e os capitalistas. Separavam-se em quase tudo, no acesso à modernidade, nas condições de habitação e mesmo nos locais de trabalho: nas grandes empresas fabris e comerciais, os proprietários já não estavam em contato direto com os operários, delegando a outros administradores as funções de organização e supervisão do trabalho.

            O mercado de trabalho, a princípio, absorvia todos os braços disponíveis. As mulheres e as crianças também eram atraídas, ampliando a oferta de mão-de-obra e as jornadas de trabalho oscilavam entre 14 e 18 horas diárias. Os salários, já insuficientes, tendiam a diminuir diante do grande número de pessoas em busca de emprego e da redução dos preços de venda dos produtos provocada pela necessidade de competição. Isso sem contar que as inovações tecnológicas, muitas vezes, substituíam inúmeros trabalhadores antes necessários à produção.

            Aumento das horas de trabalho, baixos salários e desemprego desembocavam freqüentemente em greves e revoltas. Esses conflitos entre operários e patrões geraram problemas de caráter social e político, aos quais, em seu conjunto, se convencionou chamar de questão social. Os trabalhadores organizaram-se, então, em sindicatos para melhor defenderem os seus interesses: salários dignos, redução da jornada de trabalho, melhores condições de assistência e segurança social, etc. Diante desse quadro surgiram as novas doutrinas sociais, pregando a criação de uma nova sociedade, livre da miséria e da exploração reinante.


AS NOVAS DOUTRINAS SOCIAIS

            O avanço do capitalismo em meio à exploração e à miséria fermentou o ativismo trabalhista do século XIX, cujo objetivo era destruir as condições subumanas estabelecidas pela industrialização. Num primeiro momento, os operários, pouco conscientes de sua força, manifestavam seu descontentamento, diante das péssimas de vida e de trabalho em que se encontravam, quebrando as máquinas, tidas como responsáveis pela sua situação da miséria. William Ludd foi um dos líderes desse movimento, por isso, denominado luddista, reprimido violentamente pelas forças policiais.

            A seguir os trabalhadores decidiram organizar-se em associações que lutavam pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, nasceram assim os sindicatos (trade unions), no início não reconhecidos oficialmente e reprimidos de forma violenta. Muito depois, diante das suas vitórias, acabaram conquistando o reconhecimento oficial de legítimos representantes da classe trabalhadora. Por meio de lutas, conseguiram alcançar seus objetivos quanto à elevação dos salários, limitação das horas de trabalho, garantias aos trabalhadores acidentados, restrição de idade e número de horas de trabalho das crianças, etc.

            Na Inglaterra, o movimento operário pouco a pouco foi assumindo um caráter político. Os trabalhadores desejavam uma maior participação nas decisões governamentais que direta ou indiretamente os afetavam.
Organizou-se, então, o movimento cartista, que reivindicava, entre outras coisas, a extensão do direito de voto, até então restrito aos cidadãos de altas rendas, às camadas menos favorecidas da população inglesa.

            Em meio a esta efervescência surgiram teóricos que se debruçaram sobre a questão social defendendo a criação de uma sociedade mais justa, sem as desigualdades e a miséria reinantes. Assim apareceram as principais quatro grandes correntes de pensamento: o socialismo utópico, o socialismo científico, o anarquismo e o socialismo cristão.

Concerto Pedagógico - Tema 3


Música Clássica

O período clássico, que vai de cerca de 1750 a 1820, estabeleceu muitas das normas de composição, apresentação e estilo. Foi durante este período que o piano se tornou o principal instrumento de teclado. Os quesitos básicos necessários para uma orquestra tornaram-se razoavelmente padronizadas (embora viessem a crescer à medida que o potencial de uma gama maior de instrumentos passou a ser desenvolvido nos séculos seguintes). A música de câmara cresceu e passou a abranger grupos com 8 ou até 10 músicos, em serenatas. A ópera continuou seu desenvolvimento, com estilos regionais evoluindo paralelamente na Itália, na França e nos países de língua alemã, e a ópera-bufa, ou ópera cômica, conquistou maior popularidade. A sinfonia despontou como forma musical, e o concerto foi desenvolvido até se tornar um veículo para demonstrações de virtuosismo técnico dos instrumentistas. As orquestras dispensaram o cravo (que fazia parte do tradicional continuo, no estilo barroco) e passaram a ser regidas pelo primeiro-violino (conhecido como o spalla).
Instrumentos de sopro se tornaram mais refinados durante o período clássico. Enquanto instrumentos de palheta dupla como o oboé e o fagote eram razoavelmente padronizados no barroco, a família da clarineta, de palheta simples, não eram utilizados com frequência até que Mozart ampliasse o seu papel nos contextos orquestrais, de câmara e de concerto.
O Classicismo na música é caracterizado pela claridade, simetria e equilíbrio, seu período coincidiu com o Iluminismo, que enfatizava a razão e a lógica.
Como já foi dito, a "música clássica", propriamente dita, corresponde a um período da história da música, também referido como Classicismo vienense. Alguns autores preferem escrever, para evitar confusões, música Clássica (com o C maiúsculo) para referir-se a música Erudita composta no período do Classicismo.
Período clássico é o período da música erudita ocidental entre a segunda metade do século XVIII e o início do século XIX, caracterizada pela claridade, simetria e equilíbrio. Os compositores mais conhecidos do período são Franz Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Ludwig van Beethoven (1770-1827), embora este último mostrasse características do Romantismo desde sua Terceira Sinfonia.
Na cultura ocidental, a segunda metade do século XVIII coincidiu com a última parte do Período do Iluminismo. Este movimento, humanitário e secular por natureza, enfatizava a razão, a lógica e o conhecimento. Aqueles que se baseavam na religião, na superstição e no sobrenatural para manterem as posições de poder, viram a sua autoridade questionada e eventualmente reduzida. A crença nos direitos humanos e na irmandade sobrepôs-se ao direito divino dos reis, até então considerado inegável. Ambas as revoluções americana e francesa foram combatidas durante esta metade do século. Considerando este período como um grande ponto de reviravolta, os filósofos e escritores promoveram a razão em detrimento do costume ou da tradição como o melhor guia da conduta humana. Uma mudança paralela ocorreu na música ocidental durante a segunda metade do século XVIII. Denominado normalmente "Período Clássico", este período musical era caracterizado pela objetividade (controle, brilho e requinte), claridade, periodicidade (fraseologia regular) e equilíbrio.
Na história da música ocidental, o estilo que se desenvolveu durante os anos precedentes (1720/30 - 1770) é conhecido por "pré-clássico" ou menos pejorativo, o estilo de "meados do século". O gosto musical alterou-se profundamente como aconteceu com as artes visuais. Tal como estas últimas que revelaram uma preferência pelo equilíbrio e pela claridade da estrutura, também estas características tornaram-se pontos fulcrais para os compositores. No início, a composição musical passou de um estilo ornado do período Barroco para um estilo popular de extrema simplicidade. Os compositores deste período criaram obras que transpareciam claridade e acessibilidade acima de tudo; na verdade, reagiam contra o denso estilo polifônico do último período Barroco. Estas características encontram-se nas sinfonias de compositores como Giovanni Battista Sammartini (1700/01-1775) e Johann Stamitz (1717-1757). Estes traços de claridade e simplicidade, juntamente com uma elaboração sistemática de idéias, uma aproximação universal à expressão musical e uma preocupação com o equilíbrio entre estrutura e expressão, formam a base do estilo clássico.
Embora muitos compositores tenham vivido e composto durante o Período Clássico, as três maiores figuras são Franz Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e Ludwig van Beethoven (1770-1827). Cada um contribuiu significativamente para a sinfonia, a sonata para piano, a música de câmara- o quarteto de cordas em particular - e para a música de igreja. Todos utilizaram a Forma-sonata, que constitui o cerne do Período Clássico. A estrutura da sonata clássica, dependendo primeiro e principalmente do movimento harmônico, foi a forma predominante numa vasta série de primeiros movimentos de sinfonias, sonatas e obras de câmara. Foi também utilizada de outras formas, assim como em movimentos lentos e conclusivos dos gêneros mencionados, em movimentos de grande magnitude, aberturas e em algumas partes de óperas. Neste último campo, Haydn e Mozart escreveram obras que foram bem recebidas pela audiência de então; contudo, só Mozart foi incluído no atual repertório lírico.
Os historiadores teriam inserido facilmente Haydn e Mozart no Período Clássico. A vida de ambos encaixa-se nitidamente no período em questão; além disso, neles encontra-se uma exploração preliminar do estilo dos meados do século, que depois é convertido num estilo mais pessoal e totalmente desenvolvido, trazendo consigo os traços esperados de um compositor clássico. Beethoven é mais problemático porque a sua música abrange os períodos Clássico e Romântico. As suas primeiras obras (até cerca de 1802) inserem-se no estilo do período em questão. As últimas obras, cheias de drama, tensão, exploração harmônica e estrutural são melhor discutidas dentro do contexto do século XIX.



Brasil(Clássico)


D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara, como regente para governar o Brasil. O governo português tentou transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados desde 1808. Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles, declarando a independência do país de Portugal, em 7 de setembro de 1822. Em 12 de outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D. Pedro I em 1 de dezembro do mesmo ano.
Naquele tempo quase todos os brasileiros eram a favor de uma monarquia e o republicanismo teve pouco apoio. A subsequente guerra da independência do Brasil propagou-se por quase todo o território, com batalhas nas regiões norte, nordeste e sul. Os últimos soldados portugueses renderam-se em 8 de março de 1824 e a independência foi reconhecida por Portugal em 29 de agosto de 1825, no tratado de Rio de Janeiro.A primeira constituição brasileira foi promulgada em 25 de março de 1824, após a sua aceitação pelos conselhos municipais de todo o país. D. Pedro I abdicou em 7 de abril de 1831 e foi para a Europa para recuperar a coroa de sua filha, deixando para trás seu filho de cinco anos e herdeiro, que viria a ser Dom Pedro II. Como o novo imperador não pôde exercer suas prerrogativas constitucionais até atingir a maturidade, a regência foi criada. Disputas entre facções políticas levaram a rebeliões e uma instável, quase anárquica, regência. As facções rebeldes, no entanto, não estavam em revolta contra a monarquia, embora algumas declarassem a secessão das províncias como repúblicas independentes, mas só enquanto Pedro II era menor de idade. Devido a isso, D. Pedro II foi declarado imperador prematuramente e "o Brasil desfrutou de quase meio século de paz interna e progresso material rápido." Forças brasileiras (de uniforme azul escuro) lutam contra o exército paraguaio durante a Batalha de Avaí, na Guerra do Paraguai.O Brasil ganhou três guerras internacionais durante os 59 anos de reinado de Dom Pedro II (a guerra do Prata, a guerra do Uruguai e da guerra da Tríplice Aliança) e testemunhou a consolidação da democracia representativa, principalmente devido à realização de eleições sucessivas, e irrestrita liberdade de imprensa. A escravidão foi extinta após um lento, mas constante, processo, que começou com o fim do tráfico internacional de escravos em 1850 e terminou com a abolição da escravatura em 1888. A população escrava estava em declínio desde a independência do Brasil: em 1823, 29% da população brasileira era composta por escravos, enquanto em 1887 o percentual havia caído para 5%.
Quando a monarquia foi derrubada em 15 de novembro de 1889, houve pouca vontade no Brasil para mudar a forma de governo de monarquia para república, D. Pedro II estava no auge de sua popularidade entre seus súditos. O golpe militar republicano era apoiado por antigos proprietários de escravos que se ressentiam da abolição da escravatura no Brasil, ocorrida em 1888, com a assinatura da lei Áurea por D. Isabel de Bragança, a regente e princesa imperial.




























Mundo(Clássico)




O Avanço Tecnológico
 
   O avanço tecnológico acelerou a passagem de uma economia essencialmente agrária e artesanal para uma economia industrial, e isso transformou a vida das pessoas no século XIX.
   Com a Revolução Industrial as pessoas podiam viajar em trens a vapor, numa velocidade de 150 km por hora, ou em navios também movidos a vapor.
   A Revolução Industrial trouxe progresso e inúmeros benefícios materiais e conforto às pessoas.  A máquina diminuiu os esforços físicos dos homens. A burguesia chegou ao poder e passou a conduzir a economia. As casas burguesas da Inglaterra, no século XIX, já contavam com iluminação a gás. Luxos como cortinas e tapetes tornaram-se mais acessíveis, sobretudo quando adquiridos nos grandes magazines que surgiram em Londres ou Paris a partir de 1840.
   A vida ficou mais interessante com as máquinas fotográficas, os gramofones, as máquinas de escrever e as porcelanas inglesas, entre outros.
     Antonio S. G. Meucci criou um protótipo do telefone, e vendeu a sua criação a Alexander Graham Bell, que o aperfeiçoou em 1876 e o patenteou como invenção sua. Somente em 2002, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução reconhecendo Meucci como o inventor verdadeiro do telefone.

     Em 1900, a maior parte do mundo estava interligada pelos cabos do telégrafo elétrico.
   Com os avanços as notícias difundiam-se com mais rapidez.

  As Cidades do Século XIX

   Mas, os benefícios do progresso não eram para todos. As cidades do século XIX, como Londres ou Paris, cresceram sem planejamento. Operários e burgueses já não dividiam a mesma vizinhança; os trabalhadores moravam junto às fábricas enquanto os patrões moravam nos subúrbios mais distantes e arborizados.
   As cidades foram surgindo em torno das fábricas. As ruas eram estreitas e formavam labirintos; as casas dos operários eram pequenas e miseráveis, grudadas umas às outras. Os cômodos não tinham janelas.
   O ar sufocava com os gases das chaminés e não havia serviços públicos básicos, como água limpa ou rede de esgotos. Essas cidades industriais eram feias, sujas e tristes; seus rios, imundos. Essa situação favorecia a disseminação de epidemias e doenças; cólera, varíola, escarlatina e tifo eram frequentes entre os trabalhadores. O trabalho nas fábricas consumia cerca de 15 horas por dia de homens, mulheres e crianças – algumas com apenas 5 anos. Os salários eram muito baixos, não permitindo aos trabalhadores usufruírem das maravilhas da sociedade industrial.  
   As aldeias transformaram-se em grandes cidades e parte da população rural deslocou-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Aliado ao aumento da produção e da produtividade houve sensível aumento populacional: entre 1750 e 1850, a população da Inglaterra quase triplicou.
   O preço na alimentação foi reduzido com o progresso nos métodos agrícolas – a máquina semeadora é um exemplo -, a importação de mercadorias de outros países, como os Estados Unidos, e o barateamento nos transportes devido às estradas de ferro.
   A invenção da comida enlatada, que se conservava por muito mais tempo, mudou hábitos alimentares. Se até o século XIX, o alimento sempre vinha das hortas e plantações locais, a partir de então ele poderia vir de qualquer canto do mundo.
   
  O Trabalho nas Indústrias Têxteis

   Com a introdução das máquinas, a força muscular deixou de ser necessária ao trabalhador das indústrias têxteis. Passou a ser aproveitado então o trabalho de mulheres e crianças, com salários que chegavam a ser a metade do que se pagava a um homem adulto. Os dedos finos das crianças eram úteis na manutenção das máquinas e seu porte físico adequado ao espaço apertado entre as instalações.
   A disciplina era rigorosa e os acidentes de trabalho eram muito frequentes, reflexos de má alimentação e fadiga. Algumas crianças trabalhavam sobre pernas de pau, para alcançarem os teares. Se adormecessem, podiam ter seus dedos estraçalhados nas engrenagens.
   A literatura dessa época fala de personagens pálidos, quase sem vida. A partir de meados do século XIX, houve melhoras nas condições de trabalho, devido e reações e pressões dos próprios trabalhadores organizados em associações e sindicatos.

  James Watt

   Entre 1769 e 1782, o escocês James Watt aperfeiçoou a máquina a vapor. Sua máquina logo foi adaptada ao tear, aos navios e fez nascerem as locomotivas. 
    Mais tarde, a Revolução Industrial prosseguiu com a metalurgia, a eletricidade, a indústria química, o motor à explosão e a energia nuclear.
   Depois da invenção das máquinas, a vida começou a se acelerar. A travessia do oceano Atlântico, que duraria de seis a oito semanas (as naus que descobriram o Brasil demoraram 43 dias para chegar aqui, por exemplo), teve seu tempo reduzido de 8 a 15 dias. Em 1900, esse tempo diminuíra para uma semana. Nos anos de 1940, ainda de navio, fazia-se o trajeto entre Londres e Nova York em quatro dias e meio. Com o advento dos aviões, esse tempo caiu ainda mais: em 1950, os aviões comerciais faziam a travessia em 18 horas, com os aviões supersônicos (hoje, os aviões supersônicos estão limitados apenas a fins militares), pode-se fazer a viagem em apenas três horas.













Pergaminho do Mestre

 Olá, Aventureiro! Se está aqui, decifrou o pergaminho.  Agora deve ir ao Mestre do Jogo e perguntar onde você e seu grupo devem encontrar a...