quinta-feira, 14 de maio de 2020
Produção de Texto Aula 09
Produção de Texto Aula 08 - Deuses Indígenas Brasileiros
Deuses tupi-guaranis
TUPÃ
Chamado de “O Espírito do Trovão”, Tupã é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.
JACI
É a deusa Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução, um de seus papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando a volta para suas esposas. Filha de Tupã, Jaci é irmã-esposa de Guaraci, o deus Sol.
GUARACI
Filho de Tupã, o deus Sol auxiliou o pai na criação de todos os seres vivos. Irmão-marido de Jaci, a deusa Lua, Guaraci é o guardião das criaturas durante o dia. Na passagem da noite para o dia – o encontro entre Jaci e Guaraci –, as esposas pedem proteção para os maridos que vão caçar.
CEUCI
Protetora das lavouras e das moradias indígenas, Ceuci foi comparada pelos colonizadores católicos à Virgem Maria, por ter dado à luz de maneira milagrosa: seu filho, Jurupari – espírito guia e guardião –, nasceu do fruto da cucura-purumã (árvore que representa o bem e o mal na mitologia tupi).
ANHANGÁ
Inimigo de Tupã, Anhangá é o deus das regiões infernais, um espírito andarilho que pode tomar a forma de vários animais da selva. Apesar de ser considerado protetor dos animais e dos caçadores, é associado ao mal. Se aparece para alguém, é sinal de desgraça e mau agouro.
SUMÉ
Responsável por manter as leis e as regras, Sumé também trouxe conhecimentos como o cozimento da mandioca e suas aplicações. Em virtude da desobediência dos indígenas, Sumé um dia partiu – saiu caminhando sobre o oceano Atlântico, prometendo voltar para disciplinar os índios.
Divindades de outras tribos
AKUANDUBA
Trata-se de uma divindade dos índios araras, da bacia do Xingu, no Pará. Rigoroso, Akuanduba tocava sua flauta para trazer ordem ao mundo. Um dia, por causa da desobediência dos seres humanos, eles foram lançados na água. Os poucos sobreviventes tiveram que aprender do zero como dar continuidade à vida.
YORIXIRIAMORI
É um personagem do mito da “árvore cantante” dos ianomâmis. Com seu belo canto, Yorixiriamori deixava as mulheres encantadas, o que acabou despertando a inveja nos homens, que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro, e a árvore cantante sumiu da Terra.
YEBÁ BËLÓ
A “mulher que apareceu do nada” é a figura principal no mito de criação dos índios dessanas, do alto do rio Negro (fronteira Brasil-Colômbia). De sua iluminada morada de quartzo, Yebá Bëló criou todo o Universo – os seres humanos surgem a partir do ipadu (folha de coca) que ela mascava.
WANADI
Deus dos iecuanas, povo da divisa Brasil-Venezuela, Wanadi criou três seres para gerar o mundo. Porém, os dois primeiros fizeram um erro e acabaram criando uma criatura deformada, que representa o lado ruim da vida (fome, doenças, morte). Coube ao terceiro ser, então, concluir com sucesso o ato da criação.
O início e o fim de tudo
Para os arauetés, do médio Xingu (PA), um marido indignado criou o mundo.
1. Triste com um insulto da esposa, o deus Aranãmi começa a cantar e tocar seu chocalho. Com isso, cria o solo terreno e mais três níveis: dois celestes e um subterrâneo, com um rio e suas ilhas.
2. Alguns homens sobem até o primeiro nível celeste e se tornam seres divinos. Outros se elevam ainda mais, indo morar na segunda camada, o Céu Vermelho.
3. O solo então se rompe. Os homens caem no rio subterrâneo e quase todos são devorados por uma piranha e um jacaré gigantes. Os que escapam ficam vivendo nas ilhas.
4. Quando um habitante das ilhas morre, sua alma se divide em dois espíritos: um vaga por certo tempo pela terra; o outro fica na primeira camada celestial, em contato com os deuses.
5. De acordo com o mito, um dia a camada celeste se romperá. A partir daí, os seres humanos e divinos ficarão misturados e não haverá diferença entre o mundo dos mortos e o dos vivos.
Produção de Texto Aula 07 - MONSTROS BRASILEIROS
Esta figura lendária é famosa em todo o Estado de Goiás. Descrito como uma figura gigantesca, de dez metros de altura, ele é conhecido por arrancar a língua de animais como vacas, cavalos e cabritos. Algumas histórias contam que o monstro teria atacado até humanos, sempre na calada da noite, quando todos dormiam.
Boitatá
No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra de fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. De acordo com a lenda, ela vive nas águas e pode se transformar numa tora de brasa, queimando aqueles que põem fogo na floresta.
A lenda do boto é muito difundida na região norte do País, onde há uma grande variedade deste mamífero de água doce. Diz a lenda que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um homem bem vestido, de branco e com um chapéu para cobrir suas grandes narinas.
Esse homem seduz as moças solteiras, levando-as para o fundo do rio e as engravidando. A crença foi tão difundida entre os mais velhos, que era comum que se pedisse para que forasteiros tirassem o chapéu para se ter a certeza de que não era o boto tentando engravidar as donzelas da vila. Quando uma mulher tinha um filho de um desconhecido, a criança acabava ganhando o apelido de ‘filho do boto’.
Caipora
Este ser é uma entidade mitológica tupi-guarani. É representado por um pequeno índio que habita a floresta e a protege dos caçadores e exploradores. A imagem do Caipora está intimamente ligada com a vida da floresta e ele é considerado o guardião das matas, capaz de afugentar presas, espancar cães farejadores e desorientar caçadores em seu domínio.
Curupira
Assim como o Caipora, este ser mitológico também é um protetor das matas brasileiras. Descrito como um anão de cabelos compridos e vermelho, sua principal característica é ter os pés virados para trás, para despistar os caçadores que vão atrás de suas pegadas. Curupira também imita sons de animais para confundir e até enlouquecer os invasores da floresta.
Iara
Pode também der chamada de mãe d'água, uma espécie de sereia brasileira. A Iara, segundo a lenda, tem olhos verdes, uma longa cabeleira e costuma banhar-se em rios, cantando uma melodia irresistível para os homens. Seduzidos pelo canto da sereia, os homens entram no rio com a bela moça e quase nunca voltam vivos.
Dizem que os homens que retornam acabam ficando loucos e precisam de um ritual de um pajé para serem curados.
Loira do banheiro
Esta lenda urbana é muito difundida em escolas de todo o Brasil. Segundo ela, após a pessoa fazer um ritual que inclui dar três descargas ou chutar o vaso sanitário, uma loira assustadora apareceria depois de ser invocada
A versão mais conhecida da lenda conta que a loira do banheiro era uma garota de 15 anos que vivia matando aula, muitas vezes no banheiro do colégio. Porém, um dia, a moça sofreu um acidente e, ao escorregar, teria batido a cabeça no chão do banheiro e falecido. Não conformada com o fim trágico e prematuro, sua alma passou a assombrar os banheiros das escolas e a sua fama se espalhou rapidamente.
Em outras versões conhecidas, a loira teria sido assassinada ou até se matado dentro do banheiro. Pouco se sabe, além do fato da tal loira do banheiro ser uma figura muito popular entre os adolescentes.
Mula sem cabeça
A figura da mula sem cabeça é muito difundida em todo o território brasileiro. Na maioria dos contos, ela é descrita como uma mulher que foi amaldiçoada por Deus por ter tido um relacionamento com um padre. Por causa do pecado, a mulher foi condenada a se transformar nesta criatura, na forma de mula e que expele fogo. A mula é vista, geralmente, galopando pelo campo do entardecer da quinta-feira até o amanhecer do dia seguinte.
De acordo com a lenda, o encanto acaba quando alguém de coragem tira o freio de ferro que a mula carrega. Assim, a mulher ressurgirá arrependida de seus pecados e renovada.
Negro d'água
A figura é descrita como uma mistura de homem com anfíbio, tendo nadadeiras e corpo coberto por escamas.
Saci Pererê
Este ser surgiu no sul do Brasil, na região das Missões, e se espalhou rapidamente por todo o território nacional. Conhecido por ser um ser brincalhão, o Saci é descrito como um jovem arteiro, de uma perna só e que não abandona o seu cachimbo.
Segundo a lenda, ele teria perdido a perna jogando capoeira e é um profundo conhecedor de ervas medicinais da floresta. As principais brincadeiras do Saci são esconder objetos e emitir ruídos misteriosos para assustar pessoas e animais. Sempre que um redemoinho de vento aparece levantando folhas, diz-se que é o Saci passando por aquele local.
Para capturá-lo, basta jogar uma peneira sobre ele e tirar o gorro para prendê-lo dentro de uma garrafa. Assim, ele obedeceria ao seu novo dono.
Produção de Texto Aula 06
A Aldeia dos Magos Escondidos!
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Produção de Texto Aula 05 - Mais um trecho da história
A Aldeia dos Magos Escondidos!
Produção de Texto Aula 04 - O Cenário
A Aldeia dos Magos Escondidos!
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Produção de Texto Aula 03
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