sexta-feira, 5 de junho de 2020

Produção de Texto Aula 25 Advérbio

Advérbio

O advérbio é um termo modificador que, de maneira independente, expressa uma circunstância (de lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, dentre outras) e desempenha na oração a função de adjunto adverbial. Em geral, as gramáticas classificam o advérbio por sua função como modificador do verbo.

 Exemplo:

Ela sempre escrevia notícias de sua cidade. Contava para o mundo como andavam os acontecimentos ali. Narrava os fatos, descrevia as pessoas, criava algumas mentiras, e seguia assim a vida.

 

Palavras que denotam circunstância:

 

    “sempre”: advérbio de tempo

    “ali”: advérbio de lugar

    “assim”: advérbio de modo

 

A essa função fundamental de modificador, certos advérbios acrescentam outras que lhes são privativas.

Assim, os chamados advérbios de intensidade e formas semanticamente correlatas podem reforçar o sentindo:

    De um adjetivo:

    Antes de escrever aquela notícia, ela teve com o cidadão uma profunda conversa, muito gratificante e ampla.

    De um advérbio:

    Senti-me bem mal ao ler aquela notícia.

    De uma oração:

    Infelizmente, nenhuma notícia daquele texto lhe oferecia bons acontecimentos.

 

O uso do advérbio como modificador de uma oração, geralmente ocorre com o termo destacado no início ou no fim da oração. Deste modo, o advérbio pode se separar por uma pausa clara na oralidade, ou registrada na escrita por vírgula.

 

Conforme Evanildo Bechara, em “Moderna Gramática Portuguesa”, os advérbios também podem exercer a sua função de modificador de um substantivo, quando este é compreendido como uma característica que a substância apresenta, por exemplo: Escritores assim não merecem leitores.

 

Sobre essa função de modificador e a possibilidade do advérbio modificar diferentes classes de palavras, Bechara cita o estudo de Mattoso Câmara que afirma: “perturba a descrição e a demarcação classificatória a extrema mobilidade semântica e funcional que caracteriza os advérbios”.

Classificação dos advérbios

 

Essencialmente, os advérbios são os termos que assinalam a posição do falante ou o modo como ele verifica a situação. Ou seja, o interlocutor faz uso de expressões adverbiais para marcar sua posição temporal ou espacial, ou ainda o modo como este vê o que está contextualizado na oração.

 

Em geral, as gramáticas apresentam a denominação da circunstância ou de outra ideia acessória que os advérbios expressam.

 

A Nomenclatura Gramatical Brasileira distingue as seguintes classificações:

 

    Advérbios de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.;

    Advérbios de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, etc.;

    Advérbios de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, pouco, muito, quanto, quão, quase, tanto, tão, etc.;

    Advérbios de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, longe, onde, perto, etc.;

    Advérbios de modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos terminados em –mente: fielmente, levemente, etc.;

    Advérbios de negação: não;

    Advérbios de tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo, depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora, sempre, tarde, etc.

 

A classificação dos advérbios se pauta pelos valores léxicos e semânticos das palavras ou ainda por critérios funcionais. No primeiro caso, os advérbios são denotados pelas classificações listadas acima (tempo, lugar, por exemplo). Já no critério classificatório funcional, os advérbios se apresentarão pelo caráter demonstrativo (aqui, aí, então, agora), relativo (onde, como, quando, etc), e interrogativos (quando?, onde?, como?)

 

Observação:

 

Conforme a gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, a Nomenclatura Gramatical Portuguesa acrescenta a essa lista três espécies:

 

    a) Advérbios de ordem: primeiramente, ultimamente, depois, etc.;

    b) Advérbios de exclusão; menos, exceto, fora, salvo, senão, sequer, apenas, etc.;

    c) Advérbios de designação. (Exemplos mais adiante)

 

Os dois últimos foram incorporados pela Nomenclatura Gramatical Brasileira compondo um grupo separado, correspondente aos denotadores, em razão de não apresentarem as características funcionais dos advérbios, quais sejam as de modificar o verbo, o adjetivo ou o outro advérbio. Permanecem sob a denominação de PALAVRAS DENOTATIVAS.

 

Conforme a gramática de Evanildo Bechara, esses denotadores incorporam um grupo ainda maior de termos correspondente à advérbios para a Nomenclatura portuguesa, são eles: denotadores de inclusão, exclusão, situação, retificação, designação, realce, etc.

 

As nomenclaturas segundo Evanildo Bechara:

 

    Inclusão – também, até, mesmo

    Até o cachorro foi à praia com a família.

    Exclusão – só, somente, salvo, senão, apenas, etc.

    Somente o marido entendia a forma da mulher se expressar.

    Situação:

    “Mas que felicidade.”

    “Então duvida que se falasse latim?”

    Retificação: aliás, melhor, isto é, ou antes, etc.

    Concluí as matérias do semestre, aliás, concluí todas as matérias.

    Foi embora após a conversa, melhor, fugiu.

    Designação:

    “Eis o homem.”

    Realce:

    “Nós é que somos brasileiros.”    Expletivo: lá, só, ora, que

    Eu sei lá!

    Vejam só que coisa!

    Explicação: a saber, por exemplo, isto é, etc:

    “Eram três irmãos, a saber: Pedro, Antônio e Gilberto.”

Advérbios interrogativos

 

Por se empregarem nas interrogações diretas e indiretas, os seguintes advérbios de causa, de lugar, de modo e de tempo são chamados INTERROGATIVOS:

 

    DE CAUSA:

    Por que?

    Por que não vieste à festa?

    Não sei por que não vieste à festa.

    DE LUGAR:

    Onde?

    Onde está o livro?

    Ignoro onde está o livro.

    DE MODO:

    Como?

    Como vais de saúde?

    Dize-me como vais de saúde.

    DE TEMPO:

    Quando?

    Quando voltas aqui?

    Quero saber quando voltas aqui.

 

(todos os exemplos desta lista foram retirados de: CUNHA, Celso e CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. – 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.)

Advérbio relativo

 

O termo "onde", ocorre normalmente como adjunto adverbial (= o lugar em que, no qual), por esta razão é considerado por alguns gramáticos ADVÉRBIOS RELATIVO, designação que não consta da Nomenclatura Gramatical Brasileira, mas que foi escolhida pela Portuguesa.

Locução adverbial

 

Denomina-se locução adverbial o conjunto de duas ou mais palavras que funciona com advérbio. Dessa maneira, as locuções adverbiais são compostas por uma preposição com um substantivo, com um adjetivo ou com um advérbio, Assim:

 

A criança chorou em silêncio.

 

As locuções adverbiais podem ser:

 

    DE AFIRMAÇÃO (ou DÚVIDA): com certeza, por certo, sem dúvida.

    DE INTENSIDADE: de muito, de pouco, de todo, etc.;

    DE LUGAR: à direita, à esquerda, à distância, ao lado, de dentro, de cima, de longe, de perto, em cima, para dentro, para onde, por ali, por aqui, por dentro, por fora, por onde, por perto, etc.;

    DE MODO: à toa, à vontade, ao contrário, ao léu, às avessas, às claras, às direitas, às pressas, com gosto, com amor, de bom grado, de cor, de má vontade, de regra, em geral, em silêncio, em vão, gota a gota, passo a passo, por acaso, etc.;

    DE NEGAÇÃO: de forma alguma, de modo nenhum, etc.;

    DE TEMPO: à noite, à tarde, à tardinha, de dia, de manhã, de noite, de quando em quando, de vez em quando, de tempos em tempos, em breve, pela manhã, etc.

 

Produção de Texto Aula 24 Preposição

Preposição

A preposição é uma palavra invariável que liga dois termos da oração, subordinando um ao outro. A preposição estabelece ainda, certa relação de dependência entre elas.

 

É uma questão fácil de resolver

Moravam em Maceió

Gostava de chocolate

É uma novela imprópria para crianças

 

É possível percebermos que o termo introduzido por preposição pode estar se referindo a um verbo ou a um nome. Observe os casos em que a preposição pode estar ligando duas orações de um período, subordinando uma à outra:

 

Fiz de tudo para te esquecer.

Foi advertido por estar se comportando mal.

 

Preposições essenciais

 

São palavras que funcionam basicamente como preposição: a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, para, por, perante, sem, sobe e sob.

 

Preposições acidentais

 

São palavras de outras classes gramaticais que, perdendo sua significação original, passam a exercer o papel de preposição: como, conforme, segundo, durante, fora, exceto, etc..

 

Locução prepositiva

 

Chamamos de locução prepositiva o conjunto de palavras com valor e emprego de preposições: atrás de, através de, embaixo de, a fim de, de acordo com, por causa de, longe de, perto de, ao redor de, junto a, ao lado de, apesar de, por trás de, acerca de, cerca de, em favor de, de conformidade com. etc.

 

Eram agradáveis para com os amigos

 

A proposta estava de acordo com o pedido

Combinações e contrações

 

As proposições podem se unir a palavras de outras classes gramaticais por combinação ou contração. Se, na junção de elementos, não há alteração fonética, ocorre combinação; caso contrário, ocorre contração.

Combinação

Exemplos:

a + o(s) = ao(s)

a + onde = aonde

 

Contração

Exemplos:

de + o(s) = do(s)

de + a(s) = da(s)

em + o(s) = no(s)

em + a(s) = na(s)

em + ele(s) = nele(s)

em + ela(s) = nela(s)

de + ali(s) = dali

de + ele(s) = dele(s)

 

de + ela(s) = dela(s)

a + a(s) = à(s)

a + aquele(s) = àquele(s)

a + aquela(s) = àquela(s)

a + aquilo = àquilo

Emprego das preposições

 

As preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.

 

Chegou de carro (meio)

Voltou de Pirapetinga (origem)

Saiu com os colegas (companhia)

Vivia sem dignidade (falta ou ausência)

Trabalhava para sobreviver (finalidade)

Morava em um local deserto (lugar)

Morreu de desgosto (causa)

Usava um vestido de algodão (matéria)

O carro de Margarida é antigo (posse)

Conversamos sobre cinema (assunto)

 

 

Na linguagem formal, não se deve fazer a contração da preposição de com o artigo que encabeça o sujeito de um verbo.

 

Está na hora de a criança ir brincar (E não: Está na hora da criança ir brincar)

 

No exemplo, a criança é o sujeito do verbo brincar, por isso não podemos contrair a preposição de com o artigo a que encabeça o sujeito. Essa regra vale também para pronomes pessoais:

 

Chegou a hora de ele sair. (E não: Chegou a hora dele sair)

 

Sendo assim, ele é sujeito do verbo sair, por isso não se pode contrair a preposição com o sujeito. O sujeito é sempre o termo regente. O termo que antecede a preposição é denominado regente; o termo introduzido por uma preposição é denominado regido. O sujeito é sempre termo regente, o que significa que não pode vir introduzido por preposição.

Morfossintaxe da preposição

 

A preposição não desempenha função sintática dentro da oração. Ela apenas estabelece conexão entre termos de uma oração; por isso é considerada conectivo ou palavra relacional. Apesar de não exercer função sintática, o uso adequado das preposições é de fundamental importância para a coesão textual.

 

Produção de Texto Aula 23 Interjeição

Interjeição

É a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:

Droga! Preste atenção quando eu estou falando!

No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: Droga!

Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente uma palavra. Ele empregou a interjeição Droga!

As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma sentença. Veja os exemplos:

  1. Bravo! Bis!

        bravo e bis: interjeição

        sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"

  1. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...

        ai: interjeição

        sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"

        A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico. Exemplos:

  1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!

        ah: expressão de um estado emotivo = interjeição

  1. Hum! Esse pudim estava maravilhoso!

        hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição

        O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação. Exemplos:

  1. Psiu!

contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua

significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"

  1. Psiu!

contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital

significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"

  1. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!

puxa: interjeição

tom da fala: euforia

  1. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!

puxa: interjeição

tom da fala: decepção

As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:

a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc. Por exemplo:

- Você faz o que no Brasil?
-Eu? Eu negocio com madeiras.
-Ah, deve ser muito interessante.

b) Sintetizar uma frase apelativa. Por exemplo:

Cuidado! Saia da minha frente.

As interjeições podem ser formadas por:

a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô

b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!

c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!

A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido. Por exemplo:

Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)

 

Classificação das Interjeições

Comumente, as interjeições expressam sentido de:

Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta!

Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô!

Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva!

Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah!

Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!, Firme!, Toca!

Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa!

Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!

Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!, Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!, Chega!, Basta!, Ora!

Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá!

Desculpa: Perdão!

Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!, Eh!

Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!, Ora!

Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa!, Virgem!, Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?, Cruz!, Putz!

Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora!

Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!

Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me, Deus!

Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!

Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!

Saiba que:

   As interjeições são palavras invariáveis, isto é, não sofrem variação em gênero, número e grau como os nomes, nem de número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em uso específico, algumas interjeições sofrem variação em grau. Deve-se ter claro, neste caso, que não se trata de um processo natural dessa classe de palavra, mas tão só uma variação que a linguagem afetiva permite. Exemplos: oizinho, bravíssimo, até loguinho.

 

 

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Produção de Texto Aula 22 Adjetivo

Adjetivo

Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.

Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.

Morfossintaxe do Adjetivo:

O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).

Classificação do Adjetivo

Explicativo: exprime qualidade própria do ser.

Por exemplo: neve fria.

Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser.

Por exemplo: fruta madura.

Formação do Adjetivo

Quanto à formação, o adjetivo pode ser:

Adjetivo simples: Formado por um só radical.

Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.

Adjetivo composto: Formado por mais de um radical.

Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.

Adjetivo primitivo: É aquele que dá origem a outros adjetivos.

Por exemplo: belo, bom, feliz,  puro.

Adjetivo derivado: É aquele que deriva de substantivos, verbos ou até mesmo de outro adjetivo.

Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo.

Adjetivo Pátrio

Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser.

Observe alguns deles.

Estados e cidades do Brasil:

Acre

acreano

Alagoas

alagoano

Amapá

amapaense

Aracaju

aracajuano ou aracajuense

Amazonas

amazonense ou baré

Belém (PA)

belenense

Belo Horizonte

belo-horizontino

Boa Vista

boa-vistense

Brasília

brasiliense

Cabo Frio

cabo-friense

Campinas

campineiro ou campinense

Curitiba

curitibano

Estados Unidos

estadunidense, norte-americano ou ianque

El Salvador

salvadorenho

Guatemala

guatemalteco

Índia

indiano ou hindu (os que professam o hinduísmo)

Irã

iraniano

Israel

israelense ou israelita

Moçambique

moçambicano

Mongólia

mongol ou mongólico

Panamá

panamenho

Porto Rico

porto-riquenho

Somália

somali

 

Adjetivo Pátrio Composto

Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:

África

afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana

Alemanha

germano- ou teuto- / Por exemplo: Competições teuto-inglesas

América

américo- / Por exemplo: Companhia américo-africana

Ásia

ásio- / Por exemplo: Encontros ásio-europeus

Áustria

austro- / Por exemplo: Peças austro-búlgaras

Bélgica

belgo- / Por exemplo: Acampamentos belgo-franceses

China

sino- / Por exemplo: Acordos sino-japoneses

Espanha

hispano- / Por exemplo: Mercado hispano-português

Europa

euro- / Por exemplo: Negociações euro-americanas

França

franco- ou galo- / Por exemplo: Reuniões franco-italianas

Grécia

greco- / Por exemplo: Filmes greco-romanos

Índia

indo- / Por exemplo: Guerras indo-paquistanesas

Inglaterra

anglo- / Por exemplo: Letras anglo-portuguesas

Itália

ítalo- / Por exemplo: Sociedade ítalo-portuguesa

Japão

nipo- / Por exemplo: Associações nipo-brasileiras

Portugal

luso- / Por exemplo: Acordos luso-brasileiros

 

 

Pergaminho do Mestre

 Olá, Aventureiro! Se está aqui, decifrou o pergaminho.  Agora deve ir ao Mestre do Jogo e perguntar onde você e seu grupo devem encontrar a...